Às vezes o amor
Não fica onde queres
Chega e fica a dor sem pedir permissão
Entra com a brisa espalha-se pelo chão
Envolve tudo ao seu redor

A2 - janeiro

Às vezes o amor
Não fica onde queres
Chega e fica a dor sem pedir permissão
Entra com a brisa espalha-se pelo chão
Envolve tudo ao seu redor

A3 - nacas

Às vezes o amor
Não fica onde queres
Chega e fica a dor sem pedir permissão
Entra com a brisa espalha-se pelo chão
Envolve tudo ao seu redor


B1 - todos

Às vezes o amor
Não fica onde queres
Entra e fica a dor sem pedir permissão
Entra com a brisa espalha-se pelo chão
Envolve tudo ao seu redor


B2

REDOOOOOOOOR 1

REDOOOOOOOOR 2

REDOOOOOOOOR 3 - começa o poema.


C1 - poema sal


Ele encontrou-a no chão
Entregue, desistida
Vulnerável, de tão dorida
Inanimada, de tão consentida

Ele encontrou-a no chão,
Espalhada.
Humilhada de ser.
Presságio temporal numa manhã de carnaval.

Ele encontrou-a no chão,
Afeiçoada ao frio do cimento
Habituada à ausência de movimento
A comp... foda-se.
Ele....

Ele encontrou-a no chão,
Afeiçoada ao frio do cimento
Habituada à ausência de movimento
A compactuar com o silêncio

Ele encontrou-a no chão,
Mais uma vez:

Ele encontrou-a no chão,
Se flutuasse, não teria de a enfrentar.
Se desvanecesse, talvez ela se elevasse.

Ele encontrou-a no chão,
Inevitável sopro da sua monção.

Ela encontrou-o no chão,
Sucumbindo aos seus braços
Trémulos de apreensão.
Sucumbindo, sem outra opção.
Sucumbindo, sem outra opção.

Ele encontrou-a no chão
Entregue, desistida
Vulnerável, de tão dorida
Inanimada, de tão consentida

Ele encontrou-a no chão
Entregue, desistida
Vulnerável, de tão dorida
Inanimada, de tão consentida

Ele encontrou-a no chão,
Espalhada.
Humilhada de ser.
Encontrou-a no chão,
Inevitável sopro da sua monção.

Ela encontrou-o no chão,
Sucumbindo aos seus braços
Trémulos de apreensão.
Sucumbindo, sem outra opção.

Ele encontrou-a no chão
Entregue, desistida
Vulnerável, de tão dorida
Inanimada, de tão consentida

Ele encontrou-a no chão,
Espalhada.
Humilhada de ser.
Presságio temporal numa manhã de carnaval.

Ele encontrou-a no chão,
Afeiçoada ao frio do cimento
Habituada à ausência de movimento
A compactuar com o silêncio.

Ele encontrou-a no chão,
Mais uma vez:

Ele encontrou-a no chão.
Se flutuasse, não teria de a enfrentar.
Se desvanecesse, talvez ela se elevasse.
Se desvanecesse, talvez ela se elevasse.

Ele encontrou-a no chão,
Inevitável sopro da sua monção.

Ele encontrou-a no chão,
Sucumbindo aos seus braços
Trémulos de apreensão,
Sucumbindo, sem outra opção.